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292 portugueses jogam em 45 países diferentes. Wall Street Journal enaltece academias de futebol em Portugal

O título de economia norte-americano analisou a capacidade dos clubes portugueses para criar talentos que brilham nas maiores ligas europeias. “Um país menor que o estado de Ohio, Estados Unidos, com apenas 10 milhões de habitantes, mas que forma talentos para o futebol como nenhum outro”, exclama o Wall Street Journal.
João Félix no dia da sua apresentação como jogador do Atlético de Madrid, acompanhado pelo presidente do clube (à direita do atleta), Enrique Cerezo
11 Fevereiro 2020, 18h36

O Wall Street Journal (WSJ), um dos títulos de economia mais reconhecidos a nível mundial, destacou esta terça-feira o papel dos três principais clubes portugueses nos respetivos investimentos em academias de futebol que agora começam a dar frutos, à boleia da inflação do mercado futebolístico.

O WSJ realça pormenores como Portugal ser um país menor que o estado de Ohio, nos Estados Unidos, com apenas 10 milhões de habitantes, mas que forma talentos para o futebol como nenhum outro. Contabiliza 292 jogadores portugueses profissionais a jogar em 45 países diferentes e utilizam Itália como termo de comparação, que tem apenas 105 jogadores.

Este título de economia analisou os grandes talentos nacionais a jogar no estrangeiro e notou um aspeto em comum: todos foram formados num dos três maiores clubes portugueses – SL Benfica, FC Porto e Sporting CP.

O Wall Street Journal faz um retrato detalhado da academia do Benfica, onde entrevistou vários jogadores, staff e treinadores, incluindo Bruno Lage – treinador da equipa principal do Benfica. Também sublinham a importância dos jovens que integram as academias terem acesso à educação e conciliarem os estudos com a paixão de jogar futebol.

Ainda que o Benfica já não esteja na Liga dos Campeões, a mais prestigiada competição de clubes europeia, o WSJ destaca o elevado número de jogadores portugueses que vão ter oportunidade de jogar os quartos-de-final da prova rainha do futebol de clubes.

Segundo o WSJ, as razões que encontraram para ajudar a explicar o que chamam de “fenómeno” desportivo em Portugal, devem-se à supremacia que o futebol tem em relação aos outros desportos, a qualidade dos treinadores portugueses e a necessidade de reerguer os clubes financeiramente, sendo que a Liga portuguesa é uma das que pior paga na Europa.

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