O Wall Street Journal (WSJ), um dos títulos de economia mais reconhecidos a nível mundial, destacou esta terça-feira o papel dos três principais clubes portugueses nos respetivos investimentos em academias de futebol que agora começam a dar frutos, à boleia da inflação do mercado futebolístico.
O WSJ realça pormenores como Portugal ser um país menor que o estado de Ohio, nos Estados Unidos, com apenas 10 milhões de habitantes, mas que forma talentos para o futebol como nenhum outro. Contabiliza 292 jogadores portugueses profissionais a jogar em 45 países diferentes e utilizam Itália como termo de comparação, que tem apenas 105 jogadores.
Este título de economia analisou os grandes talentos nacionais a jogar no estrangeiro e notou um aspeto em comum: todos foram formados num dos três maiores clubes portugueses – SL Benfica, FC Porto e Sporting CP.
O Wall Street Journal faz um retrato detalhado da academia do Benfica, onde entrevistou vários jogadores, staff e treinadores, incluindo Bruno Lage – treinador da equipa principal do Benfica. Também sublinham a importância dos jovens que integram as academias terem acesso à educação e conciliarem os estudos com a paixão de jogar futebol.
Ainda que o Benfica já não esteja na Liga dos Campeões, a mais prestigiada competição de clubes europeia, o WSJ destaca o elevado número de jogadores portugueses que vão ter oportunidade de jogar os quartos-de-final da prova rainha do futebol de clubes.
Segundo o WSJ, as razões que encontraram para ajudar a explicar o que chamam de “fenómeno” desportivo em Portugal, devem-se à supremacia que o futebol tem em relação aos outros desportos, a qualidade dos treinadores portugueses e a necessidade de reerguer os clubes financeiramente, sendo que a Liga portuguesa é uma das que pior paga na Europa.
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