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Ministra da Saúde garante que “existem planos de contingência” para o coronavírus

Até agora, o único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que está hospitalizado no Japão.
26 Fevereiro 2020, 13h42

A ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou esta quarta-feira que “existem planos de contingência para a área da saúde e para outras áreas, como na área da hotelaria” face à propagação do coronavírus (Covid-19). Contudo, quando falava à comunicação social no Hospital de Bragança, apelou a que não se criem “alarmismos desnecessários” e reafirmou confiança na Direção-Geral da Saúde (DGS).

Até ao momento, todos os 17 casos suspeitos de infeção com Covid-19 referenciados em Portugal até tiveram resultados de análises negativos. Mesmo assim, Marta Temido chamou a atenção da “necessidade de precauções especiais”, sobretudo no que respeita à higiene relacionada com a forma como as pessoas se relacionam. “Tem de ser acautelada”, disse.

Em caso de suspeita infeção com Covid-19, a governante apelou ao contacto com as linhas telefónicas de saúde, como o a linha do SNS 24.

Esta quarta-feira, a DGS anunciou que as análises ao homem suspeito de infeção pelo novo coronavírus, internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, deram negativo.

“A Direção-Geral da Saúde informa que o 17.º caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), um doente que foi encaminhado ontem [terça-feira] para o Hospital Curry Cabral, Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), teve resultado negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, com dias amostras biológicas negativas”, informa a DGS em comunicado.

Este homem tinha sido encaminhado para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa na terça-feira, depois de ter sido analisado à chegada de uma viagem a Milão.

Na terça-feira, a DGS já tinha avançado que os resultados das análises ao 16.º caso suspeito, que está internado no Hospital de São João, no Porto, tinham sido negativos.

Até agora, o único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que está hospitalizado no Japão.

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