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Covid-19. Governo aprova reforço em 20% de medicamentos, dispositivos e equipamentos

O Ministério da Saúde voltou a reunir-se com a DGS, Infarmed, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e Administração Central do Sistema de Saúde, onde ficou decidido o reforço dos stocks dos produtos essenciais para os profissionais de saúde.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
4 Março 2020, 13h16

O Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde (DGS) voltaram a reunir-se com as entidades de saúde onde ficou declarado o reforço dos stocks de medicamentos, dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual em 20%, no âmbito do Covid-19.

“A adoção de procedimentos de aquisição mais céleres e a atualização permanente das listas dos produtos que as unidades de saúde necessitam para a avaliação de casos suspeitos e tratamento de sintomas e complicações associadas ao Covid-19 foram outras das medidas discutidas nesta reunião”, lê-se no comunicado do Ministério da Saúde esta quarta-feira, 4 de março.

Também a DG e o Infarmed vão emitir orientações relacionadas com a utilização da reserva de medicamentos, dispositivos médicos e com os equipamentos de proteção individual. “Tendo em conta a necessidade de garantir que a informação é disponibilizada de forma mais eficaz aos diferentes públicos-alvo foi ainda decidido reforçar os meios de comunicação da DGS”.

Não há preocupações com stocks, diz Siza Vieira

O ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, assumiu que não existem preocupações ao nível do abastecimento de stocks de produtos no setor farmacêutico, sublinhando que o aumento de novos casos não vai “mudar de forma radical estas circunstâncias”

Siza Vieira garantiu aos jornalistas que o Governo “está preparado para responder e apoiar as empresas” e que a situação vai continuar a ser gerida de forma calma, sendo o mais importante “conter a propagação” deste vírus.

“Quanto mais conseguirmos conter a propagação da doença, menos gente ficará doente ao mesmo tempo, menos gente estará a sobrecarregar os nossos serviços de saúde e menos impacto económico terá esta doença”, referiu o ministro da Economia.

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