O Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde (DGS) voltaram a reunir-se com as entidades de saúde onde ficou declarado o reforço dos stocks de medicamentos, dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual em 20%, no âmbito do Covid-19.
“A adoção de procedimentos de aquisição mais céleres e a atualização permanente das listas dos produtos que as unidades de saúde necessitam para a avaliação de casos suspeitos e tratamento de sintomas e complicações associadas ao Covid-19 foram outras das medidas discutidas nesta reunião”, lê-se no comunicado do Ministério da Saúde esta quarta-feira, 4 de março.
Também a DG e o Infarmed vão emitir orientações relacionadas com a utilização da reserva de medicamentos, dispositivos médicos e com os equipamentos de proteção individual. “Tendo em conta a necessidade de garantir que a informação é disponibilizada de forma mais eficaz aos diferentes públicos-alvo foi ainda decidido reforçar os meios de comunicação da DGS”.
Não há preocupações com stocks, diz Siza Vieira
O ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, assumiu que não existem preocupações ao nível do abastecimento de stocks de produtos no setor farmacêutico, sublinhando que o aumento de novos casos não vai “mudar de forma radical estas circunstâncias”
Siza Vieira garantiu aos jornalistas que o Governo “está preparado para responder e apoiar as empresas” e que a situação vai continuar a ser gerida de forma calma, sendo o mais importante “conter a propagação” deste vírus.
“Quanto mais conseguirmos conter a propagação da doença, menos gente ficará doente ao mesmo tempo, menos gente estará a sobrecarregar os nossos serviços de saúde e menos impacto económico terá esta doença”, referiu o ministro da Economia.
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