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Nuno Amado: Limites às comissões vão “favorecer” bancos estrangeiros

Restrições à cobrança de comissões não se justificam porque o mercado é competitivo e colocam os bancos sediados em Portugal em desvantagem face aos concorrentes estrangeiros, diz Nuno Amado, ‘chairman’ do Millennium BCP.
6 Março 2020, 08h09

O chairman do Millennium BCP está preocupado quanto às consequências das propostas que deram entrada no Parlamento para limitar as comissões cobradas pelos bancos, que representam cerca de um terço das suas receitas.

O que pensa das medidas propostas pelos partidos?
O BCP oferece pacotes que incluem um conjunto de serviços que têm um conjunto de benefícios. E os serviços e benefícios são reais. São tangíveis e estamos em concorrência. Portanto, se estamos em concorrência temos uma determinada estratégia de aproximação e há sempre a possibilidade de os concorrentes – CGD, Novo Banco, Santander, Bankinter, Montepio, CTT, entre outros – poderem competir connosco. Ao contrário do que muitas vezes se diz, a concorrência no setor bancário é muito forte. Portanto, aqui temos uma estratégia muito clara e transparente: cada serviço deve ter direito a uma comissão e cada prestação de serviços tem o seu valor justo, umas vezes com um valor que pode parecer alto porque as pessoas não se apercebem dos riscos e do trabalho que está por trás.

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