O deputado social-democrata Fernando Negrão voltou a defender, tal como o partido já tinha feito, a necessidade de um Plano de emergência social, justificando que “o governo tem o dever de não falhar aos portugueses”.
“Este programa de emergência social deve apresentar aos portugueses em tempo útil a identificação, a quantificação e o calendário de execução do conjunto de medidas concretas que possam minimizar o impacto da crise social que Portugal está a viver””, disse numa intervenção no debate parlamentar sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, na Assembleia da República, nesta quinta-feira.
O deputado do PSD sustentou que “todos os apoios sociais têm que ser acionados para evitar o pior”, criticando relativamente ao regime de lay-off “que 30% das empresas não receberam qualquer apoio ate à semana passada”.
“O PSD não ignora, nem podia ignorar as condições anormais em que este Programa de Estabilidade foi elaborado e é apresentado, sem projeções nem quadros macroeconómicos”, frisou.
No início da intervenção, sem o dizer directamente fez uma referência à polémica em torno do ministro das Finanças e do Novo Banco. “A última coisa que precisamos é que quem tem responsabilidade política não esteja à altura do dramático momento que os portugueses vivem”, afirmou.
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