O Governo comprometeu-se hoje, dia 14 de maio, a encontrar soluções e a tomar medidas para minimizar os riscos na linha ferroviária da Azambuja, tentando dispersar os clientes nas respetivas estações.
Este compromisso foi assumido após uma reunião que teve lugar hoje, dia 14 de maio, entre o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos; o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e coordenador da Região de Lisboa e Vale do Tejo para a resposta à Covid-19, Duarte Cordeiro; e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, entre outros responsáveis da IP – Infraestruturas de Portugal, CP e Câmara Municipal da Azambuja.
“O Governo promoveu esta manhã uma reunião sobre a linha da Azambuja e as questões relacionadas com os comboios da CP que servem a região. Os dois pontos críticos foram unanimemente identificados tanto por parte da
CP e IP, como da Câmara Municipal da Azambuja: o facto de as pessoas que chegam concentrarem-se na hora da saída numa única carruagem (a que está mais perto da saída da estação) e haver apenas uma escadaria de acesso à rua, onde todos os utentes se juntam sem o necessário distanciamento social”, explica um comunicado do Ministério das Infraestruturas e da Habitação.”Segundo essa nota, “tanto do lado da CP, como da IP, foi desmistificada a ideia errada de que os comboios estejam cheios na Linha da Azambuja”.
Segundo essa nota informativa, “tanto do lado da CP, como da IP, foi desmistificada a ideia errada de que os comboios estejam cheios na Linha da Azambuja”.
“Os números pós-Covid apontam para lotações nunca superiores a 20%, mesmo nas horas de ponta, numa média que tem rondado os 12%”, garante o Ministério das Infraestruturas.
De acordo com este comunicado, “o Governo comprometeu-se assim a tentar encontrar uma solução que ajude a promover alguma pedagogia junto dos utentes, nomeadamente através da colaboração das forças de segurança tanto dentro do comboio, como na estação”.
“A ideia é levar as pessoas a comportamentos que minimizem os riscos, nomeadamente dispersando-se pelas várias saídas do comboio e não apenas na da frente e garantindo o acesso à escadaria com distâncias de segurança”, assinala o Ministério das Infraestruturas.
O ministério liderado por Pedro Nuno Santos adianta que, “relativamente aos outros intervenientes, ficou definido o seguinte: a IP irá incluir na estação do Espadanal um conjunto de sinalética para sensibilizar as pessoas para utilização do espaço físico na sua totalidade e não concentração junto às escadas; a CP reforçará a sensibilização dos seus revisores para um papel pedagógico de distribuição das pessoas ao longo do comboio e não concentração na hora da saída”.
“Recomendar às empresas dar tolerância aos trabalhadores na hora de picar o ponto, evitando assim urgência em chegar”, é outra das orientações saídas desta reunião.
No comunicado em questão, “o Governo saúda a total disponibilidade da Câmara Municipal da Azambuja, na pessoa do seu presidente Luís Manuel de Sousa, para colaborar em todas as ações que permitam minimizar o risco”, assim como “a forma positiva como as empresas estão também a lidar com esta pandemia e todas as medidas e regras que têm implementado internamente”.
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