A farmacêutica britânica AstraZeneca fechou este sábado um acordo com quatro países da União Europeia (UE) para fornecer entre 300 e 400 milhões de vacinas que estão a ser desenvolvidas com a Universidade de Oxford contra a Covid-19. O acordo, que é extensível a outros países da UE, prevê que as primeiras doses sejam entregues até ao final do ano e assegura que a AstraZeneca não terá qualquer lucro com o negócio durante a pandemia.
O acordo, assinado entre a AstraZeneca e os governos da Alemanha, França, Itália e Holanda, tem em vista “pretende acelerar o fornecimento da vacina e torna-la também disponível aos outros países europeus que queiram participar na iniciativa”. Segundo o Governo da Holanda, está previsto o fornecimento de 300 milhões de vacinas, que pode chegar a 400 milhões, cujos custos de produção da vacina vão ser financiados pelos quatro países que assinaram este sábado o acordo com a farmacêutica britânica.
Estes quatro países estão a trabalhar em coordenação com a Comissão Europeia para realizar a compra antecipada de vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus e aumentar a capacidade de produção da vacina na Europa. Para esse efeito, será utilizado um fundo de emergência de 2,4 mil milhões de euros, integrados no Instrumento de Apoio de Emergência (ESI, na sigla em inglês).
“Este acordo vai garantir que centenas de milhares de europeus tenham acesso à vacina da Universidade de Oxford após a aprovação. Com a nossa cadeia de abastecimento europeia prestes a iniciar em breve a produção, esperamos disponibilizar a vacina e uma forma ampla e rápida”, afirmou o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, num comunicado emitido pela empresa.
A AstraZeneca tem atualmente acordos de fornecimento das doses iniciais com os Estados Unidos, Reino Unido e outras organizações internacionais. Até ao momento, a empresa tem cerca de dois mil milhões de doses encomendadas.
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