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Abanca diz que “condições não foram cumpridas” e continua a querer comprar bancos em Portugal

O acordo que tinha sido comunicado a 10 de fevereiro de 2020 estava sujeito a “determinadas condições” que para o Abanca não foram cumpridas. Depois de desistir do EuroBic, o Abanca vai continuar a procurar crescer por aquisições em Portugal.
16 Junho 2020, 20h21

O Abanca acaba de comunicar que “apesar de ter dedicado esforços e recursos significativos à aquisição de 95% do banco português EuroBic, foi forçado hoje a desistir da operação, uma vez que as condições acordadas para o referido objetivo não foram cumpridas”.

O banco galego diz mesmo no comunicado que “no acordo que tinha sido comunicado a 10 de fevereiro de 2020 tinha sido indicado, como habitual neste tipo de operações, que estava sujeito a determinadas condições”. Condições essas que para o Abanca não foram cumpridas.

O Abanca comunicou esta decisão ao EuroBic e ao Banco de Portugal.

O banco liderado por Juan Carlos Escotet e que tem como CEO Francisco Botas diz que  “mantém-se o interesse no mercado português”. “O Abanca continuará a analisar potenciais operações de aquisição que fomentem sinergias ao seu projeto em Portugal”, onde o banco diz que “tem um projeto sólido e em crescimento, com presença nas principais cidades e centros económicos, o que lhe permite posicionar-se como instituição financeira líder em advisory banking”.

O Abanca  assume-se como um banco ibérico que conta com mais de 700 escritórios espalhados por 11 países da Europa e América e com uma equipa de mais de 6.000 pessoas, gere um volume de negócios de 85.537 milhões de euros, 37.166 milhões de euros em empréstimos e 47.621 milhões de euros em recursos de clientes. O incumprimento e a taxa de cobertura situam-se nos 2,7% e 61,6%, respetivamente. O banco encerrou o primeiro trimestre de 2020 com uma rentabilidade (ROE) de 10,9%.

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