A Novabase conseguiu fechar o semestre com um resultado líquido positivo, apesar da pandemia. Nos primeiros seis meses de 2020, a tecnológica portuguesa teve um lucro de 4,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 193% em relação ao mesmo período do ano passado, e um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 5,5 milhões de euros.
A empresa de serviços de Tecnologias da Informação (TI), que conta atualmente com 1.742 trabalhadores, viu o volume de negócios crescer 14% em termos homólogos, para 63,7 milhões de euros, impulsionado pelo segmento de tecnologias de vanguarda – designada “Next Gen” e que inclui Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e cloud, entre outras.
O volume de negócios nesta área cresceu 12%, sendo que os mercados internacionais são responsáveis por uma fatia de 63% deste bolo, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Embora a covid-19 não tenha tido efeitos assinaláveis na performance dos primeiros seis meses de 2020, permanecemos cautelosos em relação aos desafios que as atuais restrições a viagens levantam à conquista de novos clientes”, admite o CEO, no mesmo documento.
João Nuno Bento admite que a crise sanitária possa “influenciar as perspetivas de crescimento em 2021”, mas garante que “até à data, não é possível estimar os potenciais impactos”. “Adicionalmente, as nossas iniciativas de M&A [fusões e aquisições] irão, provavelmente, sofrer atrasos devido à volatilidade do mercado”.
A Novabase encerrou a sessão de hoje com uma desvalorização de 1,25%, para 3,15 euros, acompanhando as quedas generalizada das cotadas.
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