Portugal tornou-se o 15º destino turístico mundial em 2019, tendo subido duas posições no ranking da Organização Mundial do Turismo (OMT), divulgado esta sexta-feira.
O barómetro de chegadas de turistas internacionais confirma que acima de Portugal ficou apenas França, Espanha, Estados Unidos, China, Itália, Turquia, México, Tailândia, Alemanha, Reino Unido, Japão, Áustria, Grécia e Malásia. No ano passado, estiveram em Portugal 24,6 milhões de turistas internacionais, o que corresponde a um crescimento de 7,9% comparativamente ao ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em relação às receitas turísticas, Portugal situava-se em 2019 em 20º lugar – uma posição que já ocupava em 2018 – com 18,4 mil milhões de euros. Os 19 países que obtiveram mais dinheiro com o turismo no ano passado foram Estados Unidos, Espanha, França, Tailândia, Reino Unido, Itália, Japão, Austrália, Alemanha, Macau, China, Índia, Turquia, Hong Kong, Canadá, México, Áustria, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos.
Em 2019, Espanha continuou a ser o principal mercado emissor de turistas para Portugal: 6,3 milhões de turistas – uma fatia de 25,5% – seguindo-se o Reino Unido, a França e a Alemanha.
“Estes resultados comprovam o sucesso da Estratégia Turismo 2027, reafirmando a competitividade do turismo nacional, que o 12.º lugar no Índice de Competitividade do Fórum Económico Mundial em 2019 também confirmou”, disse a secretária de Estado do Turismo.
Em comunicado divulgado pelo Ministério da Economia e da Transição Digital, Rita Marques diz que pretende que a rota de crescimento do turismo regresse e considera que se denota uma “diversificação dos mercados, com redução de 1,6 pontos percentuais do peso dos cinco principais mercados emissores para Portugal”.
Nos primeiros cinco meses de 2020, o turismo mundial sofreu uma queda homóloga de 56% nas chegadas internacionais, mas a organização garante que há sinais de recuperação que já são visíveis.
“O turismo está a mostrar sinais de mudança gradual e cautelosa da tendência verificada durante os meses de pico do verão no Hemisfério Norte, refletindo o levantamento gradual das restrições de viagens em vários países do mundo, principalmente na Europa, no regresso de vários voos internacionais e no reinício de algum mercado doméstico e intrarregional”, pode ler-se no documento (edição de julho).
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