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Gomes Cravinho propõe Defesa com “arquitetura de comando conjunto”

O ministro da Defesa apresentou na Assembleia da República duas Propostas de Lei do Governo, sobre a necessidade de “reorganizar definitivamente as Forças Armadas em função do produto operacional, sendo indispensável que se privilegie uma estrutura de forças baseada em capacidades conjuntas”.
18 Maio 2021, 16h16

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, apresentou esta terca-feira, 18 de maio, na Assembleia da República duas Propostas de Lei do Governo, que por estarem diretamente associadas foram descritas em conjunto, cumprindo um elemento do Programa de Governo, sobre a necessidade de “reorganizar definitivamente as Forças Armadas em função do produto operacional, sendo indispensável que se privilegie uma estrutura de forças baseada em capacidades conjuntas e mais assente num modelo de organização modular e flexível, com a mais que provável necessidade de uma efetiva arquitetura de comando conjunto”.

“Este compromisso mostra grande coerência e continuidade com propostas de programas de governo há mais de um quarto de século. Tendo terminado a guerra fria há cerca de 30 anos, registou-se evidentemente por todo o lado uma adaptação das estruturas militares a desafios completamente novos”, comentou o ministro.

“A reflexão estratégica em Portugal não foi indiferente às importantes mudanças no cenário internacional, e por isso os governos que tomaram posse em 1995 e 1999 já falavam claramente da necessidade de reforçar o valor da defesa nacional, e de reestruturar as Forças Armadas no sentido de melhorar a eficácia operacional, nomeadamente com um reforço das operações, das capacidades e do comando conjunto. Contudo, por razões conjunturais da política da época, não foi possível levar a cabo as reformas que já nessa altura se sentiam como necessárias”, referiu.

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