Esta é a terceira vez em cinco anos que o Santander é distinguido pela atividade de banca às PME. O impacto da covid-19 teve uma influência considerável na edição deste ano, diz o banco. Desde o início da crise, “o Santander ajudou mais de seis milhões de clientes, através de várias iniciativas, tais como o adiamento do pagamento de créditos a particulares e empresas em todo o mundo, no valor de até 16% da sua carteira total”.
Em todos os mercados em que opera, o Grupo está a prestar um apoio financeiro significativo às PME e empresas afetadas pela pandemia, tendo concedido uma média de mais de 1,6 mil milhões de euros por dia em novos empréstimos aos seus clientes – a maioria PME – nos meses de abril, maio e junho, explica o banco que está em Portugal através do Santander Totta.
Em Portugal “conseguiu disponibilizar, em tempo recorde, o pedido online da moratória de crédito à habitação e, antes da disponibilização das linhas de financiamento, o Banco contactou no espaço de poucos dias os seus 150.000 clientes empresas, no sentido de saber que apoio é que necessitavam. Desta forma o Santander em Portugal apoiou a economia portuguesa no primeiro semestre, tendo-se registado um aumento de 2,1 mil milhões de euros no crédito, dos quais 1,1 mil milhões às empresas com uma forte participação nas linhas protocoladas.
Sobre esta distinção, a presidente do Grupo Santander, Ana Botín, diz no comunicado que “num ano extraordinariamente complicado, as nossas equipas trabalharam incansavelmente para apoiar os nossos clientes durante a pandemia. O reconhecimento como o melhor Banco para as PME é um verdadeiro testemunho dos nossos esforços”.
Este ano foi a primeira vez que o banco foi eleito na categoria de Diversidade e Inclusão. Uma categoria muito em voga. “Este galardão surge porque o Santander implementou várias medidas de apoio à diversidade e inclusão, como a criação de uma licença parental global mínima em todos os seus mercados”, diz a instituição.
O Grupo Santander, presidido por Ana Botín, estabeleceu também uma série de objetivos para promover estes valores dentro do Grupo, tais como conseguir uma percentagem de mulheres membros do conselho de administração entre os 40 e os 60% até 2021, entre outras medidas.
Em Portugal, 43% dos membros do conselho de administração são mulheres.
De referir também que, nos últimos dois anos, o Santander alcançou a classificação mais alta no Índice de Igualdade de Género (GEI) da Bloomberg. Sobre este Prémio, Ana Botín, Presidente do Grupo Santander, afirmou: “temos o compromisso de construir um Banco mais responsável e estabelecemos uma série de objetivos ambiciosos para melhor atingir este propósito. Ainda há muito por fazer, mas temos conseguido verdadeiros avanços e estamos muito gratos por a Euromoney reconhecer os nossos esforços no sentido de criar uma organização mais diversificada e inclusiva”.
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