Conheceu apenas “profissionalmente” Greg Lindberg, o norte-americano que era dono da holding que detinha a empresa que acordou comprar a GNB Vida ao Novo Banco por 190 milhões de euros e que quase deitou por terra o negócio por suspeitas de corrupção nos Estados Unidos — entretanto foi julgado e condenado. Ao Jornal Económico, Matteo Castelvetri, CEO da GamaLife (ex-GNB Vida), diz que “em 2017 não havia muitos interessados” na seguradora e explica como os fundos da Apax Partners se “ofereceram” para salvar o negócio com “um ajustamento de preços”, com recurso a financiamento do Novo Banco, o que é “comum” neste tipo de operações.
Em 2017, a Global Bankers Insurance Group (GBIG) nomeou-o CEO para a Europa. Acompanhou a compra da GNB desde o início até à sua conclusão, em 2019?
Sim, acompanhei a aquisição da GNB Vida desde que o processo começou, em setembro de 2017.
Porque é que as negociações demoraram tanto tempo?
As negociações envolveram quer o contrato para a compra da empresa, quer um acordo de longo prazo para a distribuição exclusiva com o Novo Banco. Negociar uma parceria entre duas instituições que nunca se tinham relacionado e que estão habituadas a operar em países diferentes não é fácil. Tivemos de compreender as diferentes formas de trabalhar e acordar um modelo de governance e um sistema de incentivos, com os quais ambas as partes ficaram satisfeitas. Foi tempo bem empregue, já que desenvolvemos uma boa relação com a equipa executiva do Novo Banco, da qual resultou uma parceria equilibrada que irá beneficiar ambas as empresas a longo prazo.
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