O Ministério da Saúde celebrou, esta quarta-feira, junto de 102 entidades do setor de saúde e social, um acordo que visa aumentar a capacidade de testagem em Portugal para 22 mil testes por dia, quer seja por drive-thru ou instituições centrais.
Na cerimónia de assinatura do acordo, Marta Temido considera que se trata de algo essencial para “reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, num momento “particularmente difícil para todos nós”.
Desde o início da pandemia que o Governo adotou uma lógica de testagem “o mais precoce possível”, mais “atempada, viável e segura para uma identificação precoce daquilo que são os casos positivos e o seu tratamento e isolamento”. Segundo a ministra da Saúde, tendo em conta estes fatores, o “robustecimento da capacidade de testagem do SNS” é, por isso, “fundamental”.
“O Programa de estabilização económico-social foi uma ajuda essencial para que muitos laboratórios do SNS pudessem ver a sua capacidade reforçada. Passámos de poucos laboratórios (…) para um conjunto de laboratórios que envolvem, entre público e privado, 102 estruturas”, referiu a responsável que acrescentou ainda esperar que com este acordo, até ao final de outro, o SNS possa aumentar o número de testes de 14.400 para perto dos 22 mil.
O acordo para o aumento de testagem, com a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, a Jerónimo Martins e o Instituto de Medicina Molecular, vai permitir o aumento da capacidade máxima de testes à Covid-19 no setor privado até 3500 testes por dia, pelo que este é um excelente exemplo da sinergia e cooperação entre o Estado e o setor privado na procura de um bem comum como a saúde.
A parceria foi celebrada entre o Instituto de Medicina Molecular (IMM) e a sociedade Francisco Manuel dos Santos.
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