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Previsões apontam que produção nacional de arroz vai ficar em mínimos de 20 anos

A produtividade de vários frutos também vai sofrer recuos: maçã (-20%), pera (-35%) e pêssego (-25%), com as quedas a deverem-se a fenómenos meteorológicos extremos.
21 Setembro 2020, 13h42

A produção de arroz em Portugal poderá registar a maior quebra dos últimos anos. Este é um dados que constam nas previsões do boletim mensal da agricultura e pescas divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística(INE) esta segunda-feira, 21 de setembro.

Em termos de preços, as variações mais significativas, em módulo, no índice de preços de produtos agrícolas no produtor foram observadas no azeite a granel (+16,2%), plantas e flores (+12,5%), batata (-21,0%), suínos (-13,4%) e ovos (-13,0%).

Na batata. a produção deverá situar-se em redor das 432 mil toneladas, -5% que na campanha anterior mas próxima da média do quinquénio 2015-2019 (434 mil toneladas). Por sua vez, o tomate para a indústria deverá alcançar as 88 toneladas por hectare.

Os dados alertam também para fortes diminuições de produtividade na maçã e na pera (-20% e -35%, respetivamente), bem como na produção de pêssego (-25%) devido a fenómenos meteorológicos extremos (granizo).

Olhando para o gado, o total abatido e aprovado para consumo em julho de 2020 foi 38 893 toneladas, o que correspondeu a um decréscimo de 5,4% (+18,4% em junho), devido ao menor volume de abate registado nos bovinos (-3,2%), suínos (-5,7%), ovinos (-15,5%), caprinos (-28,3%) e equídeos (-94,1%).

Por sua vez, o total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi 31 480 toneladas, o que representou também uma redução de 1,8% (+7,9% em junho), devido ao menor volume de galináceos (-3,4%), patos (-25,8%) e coelhos (-9,4%).

Já os produtos lácteos tiveram um acréscimo de 4,7% (+9,4% em junho), com maior volume de leite para consumo (+7,7%), leites acidificados (+2,2%), manteiga (+4,0%) e queijo de vaca (+4,1%). A recolha de leite de vaca foi 163,6 mil toneladas, o que representou um aumento de 1,8% (+1,5% em junho).

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