A equipa italiana celebrou um acordo com o fundo norte-americano Oaktree para vender 31% do seu capital, numa operação avaliada em 336 milhões de dólares, segundo a “Front Office Sports”.
A imprensa italiana já tinha anteriormente avançado com as possiveis as negociações entre o grupo Suning (proprietário do Inter de Milão) e o Oaktree. Em cima da mesa estariam duas propostas diferentes: Um empréstimo de 250 milhões de dólares (204,9 milhões de euros) concedido diretamente à Suning Holding ou a entrada do fundo sediado em Chicago no capital da equipa italiana, comprando as cotas do fundo Hong Kong Lion Rock (31%), com um valor de 166 milhões de dólares (136 milhões de euros) e tornar-se um parceiro da Suning em vez de um financiador externo. Acabou por prevalecer a segunda opção.
O Inter de Milão, um dos doze clubes fundadores da Superliga, viu o projeto alternativo à Liga dos Campeões cair por terra, o que somado às consequências da crise provocada pela pandemia de Covid-19 o obrigou a acelerar as negociações na procura por liquidez diante de um plano que envolverá cortes salariais e transferências de jogadores.
A operação de entrada da Oaktree no capital do clube será acompanhada em simultâneo por um empréstimo à entidade desportiva, cuja receita caiu 20% em 2020 para 355 milhões de dólares (291 milhões de euros). A holding chinesa Suning manterá a sua participação de 68,5%.
Oaktree é o mais recente investidor norte-americano a comprar capital de um clube europeu, aumentando a febre que fez com que quase metade das equipas da Premier League fossem total ou parcialmente propriedade de norte-americanos. É o caso, por exemplo, do Manchester United, propriedade da família Glazer, Liverpool, de propriedade do Fenway Sports Group, Arsenal de Stan Kroenke, que recusou uma oferta de 2,5 mil milhões de dólares (dois mil milhões de euros) do CEO do Spotify, Daniel Ek.
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