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Trabalhadores querem poder escolher entre teletrabalho e escritório, conclui estudo

Muitos trabalhadores que podem realizar as suas funções remotamente ainda não regressaram aos escritórios, com muitas empresas a garantir a segurança dos seus funcionários através do teletrabalho, evitando grandes ajuntamentos dentro dos espaços empresariais.
14 Outubro 2020, 16h55

A maioria dos trabalhadores (nove em cada dez) querem ter uma escolha aberta entre trabalhar a partir de casa ou no escritório, aponta a “Reuters” citando um estudo a Cisco Systems. Os trabalhadores querem poder escolher entre as duas opções quando as restrições nos locais de trabalho diminuírem, sendo que também pedem uma maior autonomia perante o horário de trabalho.

Muitos trabalhadores que podem realizar as suas funções remotamente ainda não regressaram aos escritórios, com muitas empresas a garantir a segurança dos seus funcionários através do teletrabalho, evitando grandes ajuntamentos dentro dos espaços empresariais. Uma das modalidades também praticada pelas empresas são presenças desfasadas, ou seja, grupos de trabalhadores vão trocando, a cada duas semanas, entre o trabalho remoto e o físico.

A Google e o Facebook foram duas empresas tecnológicas que decidiram manter o trabalho remoto até 2021. A Alphabet, empresa-mãe do Google, permite que os seus funcionários trabalhem a partir de casas até junho de 2021, enquanto a empresa de Mark Zuckerberg deixa que isso aconteça até julho de 2021.

A pandemia alterou as atitudes dos trabalhadores perante ao trabalho em casa, sendo que um estudo recente mostrou que dois terços dos trabalhadores desenvolveram uma maior valorização dos benefícios e desafios em trabalhar remotamente.

Segundo o estudo da Cisco Systems, apenas 5% dos inquiridos trabalhava a partir de casa antes da pandemia, sendo que hoje 85% dos trabalhadores pedem uma maior flexibilidade para decidirem onde querem trabalhar. O vice-presidente da Cisco, Gordon Thomson, apontou que, agora, as empresas têm de reconfigurar o seu método de operação para corresponderem às exigências dos funcionários, que têm priorizado a colaboração e comunicação eficazes.

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