A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou esta sexta-feira que, na maior parte das vezes, as sequelas estão relacionadas com a própria doença (Covid-19) ou com o facto de os doentes passarem muitos internados nas unidades de cuidados intensivos, mas garante que os profissionais têm acompanhado os doentes.
“Quem é internado em unidades de cuidados intensivos durante longos períodos de tempo pode sofrer sequelas”, embora estas possam desaparecer com o passar do tempo ou com o recurso à fisioterapia, disse Graça Freitas na habitual conferência de imprensa, ao lado do secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.
Por norma, os longos internamentos nos cuidados intensivos significam uma respiração assistida e vários períodos de tempo sem movimento.
Graça Freitas explicou aos jornalistas presentes que os médicos estão a acompanhar os doentes que estiveram internados nos cuidados intensivos com Covid-19, e que estes “vão monitorizando o aparecimento e desaparecimento de sequelas” que surjam.
Questionada sobre o número de óbitos, a diretora-geral da Saúde admitiu que nas últimas 24 horas morreram 15 pessoas do sexo masculino e seis do feminino, sendo que dez óbitos ocorreram no Norte, nove em Lisboa e Vale do Tejo e duas no Centro, com as vítimas a terem idades compreendidas entre os 64 e os 97 anos de idade.
Desde o início da pandemia que 860 pessoas morreram nos lares onde residiam, sendo que até à data, 349 óbitos aconteceram em lares no Norte, 152 no Centro, 333 em Lisboa e Vale do Tejo, 20 no Alentejo e seis no Algarve.
Portugal conta com um total de 95.902 casos confirmados da Covid-19, mais 2.608 face ao dia anterior, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da DGS. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 2.149, registando-se mais 21 vítimas mortais nas últimas 24 horas.
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