O secretário de Estado da Saúde comentou esta sexta-feira as declarações do Presidente da República de que estão a decorrer contactos de colaboração entre privados e Serviço Nacional de Saúde (SNS) para libertar camas para doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2.
Diogo Serras Lopes disse que o “foco” do Governo é e continua a ser o SNS, mas garantiu que caso seja necessário e essa for considerada essa a melhor opção, em função da evolução da situação epidemiológica do país, o Executivo irá recorrer a esta solução.
“Tanto o setor privado como social são parceiros de longa data e continuam a ajudar o SNS, entre acordos, convenções e outras formas de envolvimento. Em caso de necessidade com certeza que serão chamados ao combate à pandemia”, afirmou o governante, em conferência de imprensa.
Diogo Serras Lopes assegura que o SNS tem uma relação “longa e profícua” com os setores privado e social, que implica contactos frequentes, depois de ontem o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter revelado que se discute uma eventual colaboração com os privados para libertar camas de cuidados intensivos para doentes com Covid-19.
“Esta pandemia demonstrou cabalmente a importância de um SNS robusto, que seja capaz de responder a todo o tipo de situações. Os vários reforços orçamentais foram realizados para que o SNS possa responder melhor, tanto a nível de contratação de recursos humanos como de outros pontos”, sublinhou, por sua vez, o secretário de Estado da Saúde, em declarações aos jornalistas.
Portugal registou hoje um recorde de mais 2.608 casos diários de Covid-19. Desde o início da pandemia, o país conta com um total de 95.902 casos confirmados do doença, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de vítimas mortais do novo coronavírus aumentou para 2.149, sendo que houve mais 21 óbitos nas últimas 24 horas.
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