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Sindicato dos Trabalhadores denuncia pressões do Pingo Doce. Trabalhadores não vão receber horas a mais

“Há uma pressão para ir trabalhar naquele dia. Alguém que entra às 6h30 da manha pode não ter condições para estar a apanhar um transporte ou pode não ter mesmo transportes públicos para apanhar”, refere a dirigente sindical Filipa Costa.
Pingo Doce
12 Novembro 2020, 13h01

O Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios, Comércio e Serviços de Portugal (CESP) alerta para as pressões sobre os trabalhadores das lojas Pingo Doce devido à abertura das lojas às 6h30 nos próximos sábados e domingos, segundo conta a rádio “TSF” esta quinta-feira, 12 de novembro.

A dirigente sindical Filipa Costa denuncia as pressões que os trabalhadores têm recebido e confirma que o sindicato tem recebido queixas.

“Há uma pressão para ir trabalhar naquele dia. Alguém que entra às 6h30 da manha pode não ter condições para estar a apanhar um transporte ou pode não ter mesmo transportes públicos para apanhar. O trabalhador não tem de ir de carro, não tem de arranjar uma alternativa a pagar o que quer que seja para ir trabalhar naquele horário. Essa é uma responsabilidade da empresa e não pode haver essa pressão sobre o trabalhador de: ‘Desenrasca-te lá, mas tens é que entrar [a essa hora] e acabou!'”, explica Filipa Costa.

Filipa Costa diz à “TSF” que os trabalhadores do Pingo Doce não vão receber mais por abrir as lojas mais cedo no fim de semana, sendo apenas contabilizadas duas horas a mais para o banco de horas dos trabalhadores, deixando também criticas ao Governo. “As medidas que o Governo tem tomado têm de ser claras. Aquilo que define o estado de emergência é que há um recolher obrigatório”, salienta.

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