O presidente da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), Carlos Pinto de Abreu, nega que tenha havido falta de apoio nestes meses de pandemia, recusa abandonar o cargo até ao final do mandato para o qual foi eleito em novembro de 2019 e desvaloriza a organização de Assembleias Gerais (AG) da Ordem dos Advogados com as contribuições e o referendo em cima da mesa.
Como está a saúde financeira da instituição? Haverá um quarto ano de lucros em 2020?
Esta direção conseguiu inverter um conjunto de resultados negativos, que vinham de um regulamento que não podia manter-se muito tempo. Este é um ano que todos os nós admitimos que possa não ser, de modo algum, positivo. É um ano muito difícil para todos, para os advogados e para os sistemas de previdência. Vimos há pouco um estudo que diz que o fundo de garantia da S.S. só tem valores para assegurar 18 meses de pensões. A CPAS, no seu fundo de garantia, tem 550 milhões de euros. As pessoas não podem pensar que por existir este fundo de garantia ele se pode desbaratar. Porquê? Por causa dos grandes desafios do fundo, como idades de reformas minimamente decentes.
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