O médico pneumologista, Filipe Froes, congratulou-se pela existência de 11 vacinas anti Covid-19 na fase terminal de testes, mas considera que ainda é prematuro falar em eficácia absoluta.
Em declarações à RTP, o especialista considera que é positivo existirem 11 vacinas na fase final de testes, mas avisa que vão ser necessárias “biliões” de doses para se conseguir atingir a imunidade pretendida.
“Só, provavelmente, poderemos voltar ao normal quando tivermos vacinas para ter imunidade de grupo”, avisou o pneumologista e intensivista.
Filipe Froes acrescentou ainda que as eficácias das vacinas anunciadas agora pelas farmacêuticas são relativas ao “melhor valor de eficácia num subgrupo da população, provavelmente mais saudável”.
O especialista sublinhou que é preciso testar cada grupo populacional, dos mais idosos aos doentes crónicos, sendo que a imunidade não é garantida a 100%, uma vez que cada cidadão tem as suas necessidades e uma determinada vacina pode não funcionar com vários cidadãos.
Quando a terceira fase dos testes terminar, que segundo o pneumologista deverá ser no final do ano, “o principal problema será produzir vacinas necessárias para garantir a imunidade de grupo e a distribuição equitativa”, uma vez que cada vacina está a apontar para duas doses para garantir a eficácia necessária.
Além das vacinas, Filipe Froes garantiu que este é um “novo salto tecnológico na vacinação” e que “terá repercussão no futuro”, mostrando-se satisfeito com a rapidez com que as vacinas forma descobertas. “Nas futuras pandemias teremos vacinas mais rápidas à conta desta tecnologia”, garantiu.
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