Há atualmente 351 reclusos infetados com o novo coronavírus em Portugal num universo de onze mil pessoas, aos quais se juntam ainda 84 trabalhadores dos serviços prisionais, segundo a ministra da Justiça, Franscisca Van Dunem.
O anúncio foi feito esta tarde, em conferência de imprensa no Palácio de Belém, depois de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ainda a ministra da Saúde, Marta Temido.
O Chefe de Estado convocara esta reunião para se inteirar do contágio do novo coronavírus no interior do espaços prisionais em Portugal. Uma situação que, segundo a ministra da Justiça, “está totalmente controlada”.
“As pessoas estão assintomáticas e a Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais já acionou o plano de contingência que, no essencial, consiste em retirar as pessoas testadas e que estão infetadas e colocá-las num espaço à parte, onde estão a ser observadas por médicos e pessoal de enfermagem”, explicou a ministra.
“Temos a situação totalmente controlada nos vários estabelecimentos. Não houve necessidade do recurso ao Serviço Nacional de Saúde, nem de qualquer estrutura externa”, adiantou.
A ministra da Justiça explicou que o número de infetados nas prisões aumentou a partir de outubro, em linha com o aumento do ritmo de infeção fora dos estabelecimentos prisionais.
“A partir de outubro passamos a ter um conjunto de casos em estabelecimentos, nomeadamente em Tires, Lisboa, porto e Matosinhos, Bragança, Vila Real e Faro”, disse Francisca Van Dunem.
Por enquanto, o uso obrigatório de máscara no interior dos estabelecimentos prisionais aguarda pelo parecer que a Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais pediu à Direção-Geral de Saúde. “Aguardamos que a breve trecho nos seja enviado o parecer da DGS sobre a obrigatoriedade, ou não, do uso de máscara no interior dos espaços prisionais”, realçou Francisca Van Dunem.
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