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BCE: Novidades foram curtas para animar os investidores

Recalibragem do arsenal do banco central teve pouca expressão nos mercados, mas vai diminuir custos de serviço da dívida portuguesa.
13 Dezembro 2020, 11h00

“Quando dizemos que vamos recalibrar os instrumentos, queremos dizer que são todos os instrumentos”. Esta frase da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, criou muitas expectativas no mercado em outubro, que antecipou uma recalibragem arrojada do arsenal que Frankfurt tem à sua disposição. Apesar das medidas anunciadas, com destaque para o aumento do volume e da extensão do PEPP, o mercado antecipava mais. “Ainda que as medidas anunciadas tenham estado em linha com as expectativas, os mercados tinham-se posicionado para mais”, sinalizou Hann-Ju Ho, economista do banco britânico Lloyds.

A ausência de surpresa da decisão do Conselho de Governadores do BCE deixou um sabor agridoce no mercado, que esperava “um banco central mais arrojado e ativo no intuito de mitigar os prejuízos causados pela segunda vaga da pandemia”, frisou Paulo Rosa, economista-chefe do Banco Carregosa. “Segundo as palavras de Christine Lagarde no último mês, dando a entender que faria tudo para suportar a economia, eram talvez expectáveis medidas mais enérgicas que surpreendessem o mercado”.

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