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Como promover a atratividade regional num paradigma digital

No contexto atual, o desenvolvimento da economia digital é um objetivo fundamental para países e regiões. Temos verificado a existência de uma redefinição de novas estratégias de desenvolvimento em contexto digital em várias economias, quer sob uma perspetiva global, nacional ou regional.
19 Janeiro 2018, 08h35

No entanto, verificamos que muitas vezes, estas estratégias, em particular as que se focam em óticas regionais, acabam por não abordar de forma compreensiva e complementar à visão global o tema do investimento regional. Dada a atualidade e criticidade deste tema, consideramos que a atratividade regional deve ser redefinida e promovida em diferentes fatores de atratividade.

A economia digital deve ir para além da necessidade de implementar uma boa infraestrutura de telecomunicações. Deve desenvolver regulação vocacionada para a Industria 4.0, formar e atrair talento, promover nas empresas instaladas o investimento e preparação para processos internos digitais. Este novo paradigma levou a um alargamento da rede de agentes interligados, quer sejam instituições públicas ou privadas.

Também na comunicação e promoção, é hoje impensável continuar a trabalhar a atratividade regional concentrando-nos nos mesmos recursos e usando as mesmas ferramentas que usávamos. Se discutimos os recursos em que nos devemos focar (infraestruturas, recursos e cultura digital), devemos entender que a forma de os comunicar também foi afetada e pode ser mais eficaz. Plataformas de atração de investimento permitem, entre muitas outras coisas, chegar a mais potenciais investidores, conhecê-los antes de nos abordarem e adaptar e trabalhar os conteúdos que transmitimos. A preocupação passa a ser estar online de forma célere, eficaz e de fácil compreensão para todos.

É importante que estes meios de comunicação e promoção contenham uma mensagem consistente. Uma plataforma deve agregar e mostrar claramente a visão para o investimento das regiões, compreendendo os setores de aposta, os indicadores e estratégias que a região considera relevantes bem como casos de sucesso e fatores pelos quais se distingue. A mensagem chegará não só a mais investidores mas mais informada e consistente, e obrigatoriamente mais forte.

Para as nossas regiões, o serem capazes de mostrar a sua oferta de forma global e orientada numa “one stop shop” online já não é uma “best practice” é um “must have” que não pode ser ignorado.

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