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Misericórdia de Lisboa indicou Manuel Ferreira Teixeira para o Montepio

A SIC avança que a Santa Casa da Misericórdia escolheu Manuel Ferreira Teixeira para a administração do banco Caixa Económica Montepio Geral, como não executivo. Tomás Correia revelou à imprensa que o novo modelo de governo do banco já foi aprovado pelo Banco de Portugal.
28 Fevereiro 2018, 00h43

A SIC avança que a Santa Casa da Misericórdia escolheu Manuel Ferreira Teixeira para a administração do banco Caixa Económica Montepio Geral, como não executivo.

A SIC contatou Manuel Ferreira Teixeira, que foi Secretário de Estado da Saúde entre 2011 e 2015, no XIX Governo Constitucional, e não comentou porque a entrada da Santa Casa no capital do Montepio ainda não está fechada

A Santa Casa aguarda agora o parecer da Baker Tilly depois de ter já o estudo do Haitong Bank, tal como o Jornal Económico já avançou.

O negócio ainda não está fechado, apesar de “não dever faltar muito”, diz a SIC Notícias.

Tomás Correia disse recentemente que “vai acontecer em Portugal um grupo financeiro detido pela generalidade das instituições da economia social”.

O presidente da administração da Montepio Geral – Associação Mutualista disse numa conferência sobre a importância de um banco da economia social, que teve lugar no ISCTE, em Lisboa, que o projecto “queiram ou não, vai nascer”.

“O Montepio tem toda a determinação para pôr a sua plataforma bancária ao serviço deste projecto de banco da economia social”, disse Tomás Correia.

O presidente da Associação Mutualista considerou ainda uma “maldade” o Banco de Portugal ter imposto que o Montepio passasse a sociedade anónima.

Mas admitiu à imprensa, à margem da conferência do ISCTE, que o novo modelo de Governo do banco Montepio (Conselho de Administração e Comissão Executiva) já foi aprovado pelo regulador e que falta a aprovação dos administradores. Ao mesmo tempo Tomás Correia não se mostrou preocupado com as duas questões levantadas na semana passada. Uma referente a um crédito em mora que em tempos teve o candidato a CEO, Nuno Mota Pinto, e outra referente ao facto de Francisco Fonseca da Silva, candidato a presidente da administração da Caixa Económica, ser sócio de empresas que são clientes, em 2,2 milhões de euros, do banco, o que pode configurar uma situação de conflito de interesses, como o Jornal Económico avançou na semana passada.

 

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