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Subida do preço do petróleo leva Galp Energia a liderar ganhos no PSI 20

A Galp Energia é a cotada que mais sobe, beneficiada pela subida do preço do petróleo, que está a negociar em máximos de novembro de 2014.
Lucas Jackson/Reuters
10 Maio 2018, 09h40

A bolsa portuguesa está a negociar em alta, a meio da manhã desta quinta-feira, dia 10 de maio, partilhando a tendência das praças europeias. O principal índice, PSI 20, soma 0,40%, para 5.572,79 pontos, impulsionado pelos ganhos da Galp Energia e do setor da banca.

A Galp Energia é a cotada que mais sobe, ao valorizar 1,25% para 16,645 euros. Paulo Rosa, trader da Gobulling – Banco Carregosa, explica que a cotada está a ser beneficiada pela subida do preço do petróleo, que está a negociar em máximos de novembro de 2014. O Brent soma 0,65% para os 77,71 dólares por barril e o crude WTI valoriza 0,66% para os 71,61 dólares.

O BCP continua também em alta, ainda impulsionado pelos resultados trimestrais revelados na segunda-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Nos primeiros três meses do ano, o banco liderado por Nuno Amado registou um lucro de 85,6 milhões, o que traduz uma subida de 70,8% face ao período homólogo. O BCP soma 0,64% para 0,298 euros.

Paulo Rosa chama a atenção para as ações da Altri, que esta quinta-feira atingiram máximos históricos. “A cotada está a ser beneficiada pela subida do preço da pasta de papel e da subida do dólar face ao euro, o que é benefício para as papeleiras tendo em conta que a pasta de papel é cotada em dólares”, afirma Paulo Rosa. A papeleira ganha 0,80% para 6,290 euros.

No mesmo setor, a Navigator avança 0,12% para 4,952 euros. “As ações da Navigator negoceiam junto aos máximos de sempre. Fez máximo de sessão nos 4,978 euros, menos 2 cêntimos do que a cotação máxima que atingiu nos 4,998 euros”, indica Paulo Rosa.

Em terreno positivo estão também a Sonae (0,35%), a EDP (0,43%), a Pharol (0,54%), a Semapa (0,63%), a Sonae Capital (0,40%), a NOS (0,33%), os CTT (0,44%) e a Corticeira Amorim (0,54%).

Em contraciclo, a EDP Renováveis perde 0,06% para 7,925 euros. A empresa apresentou esta quarta-feira resultados trimestrais à CMVM. O lucro líquido da EDP Renováveis disparou 39%, em termos homólogos, para 94,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2018, suportado por uma queda significativa nos custos financeiros, anunciou a empresa.

A subsidiária da EDP para as energias limpas já tinha anunciado a 17 de abril que a produziu mais 22% produziu 8,8 Terawatts/hora (TWh) de energia renovável a nível global entre janeiro e março, mais 14% do que no mesmo período do ano passado. Ainda assim, a empresa está a reagir em baixa a estes resultados, ao perder 0,75% para 7,980 euros.

A cair estão também a Ibersol (-0,44%9 e a Mota-Engil (-0,42%).

As restantes bolsas europeias negoceiam no ‘verde’. O índice alemão DAX soma 0,61%, o espanhol IBEX 35 sobe 0,32%, o italiano FTSE MIB valoriza 0,20%, o francês CAC 40 ganha 0,15%, o holandês AEX aprecia 0,23% e o britânico FTSE 100 segue com uma variação positiva de 0,18%.

No mercado cambial, o euro ganha 0,11% para 1,186 dólares e a libra perde 0,02%, para 1,354 euros.

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