O Governo vai aprovar na próxima semana, no início de novembro, o diploma que obriga os bancos a renegociarem créditos à habitação com os clientes quando a taxa de esforço subir acima de determinado nível por causa da subida dos juros, ao abrigo do PARI – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento.
Mas fontes do sector bancário alertam que as reestruturações de créditos a que os bancos serão forçados levam a que esses empréstimos sejam considerados como reestruturados e fiquem classificados como créditos em Stage 2, ou seja, como créditos que podem vir a ter algum tipo de problema no futuro. O que, segundo fonte da banca, “vai marcar muitos clientes como reestruturados, com todas as implicações que isso tem para os bancos e para os clientes, pelo que é bom, para todos, que apenas possam ter acesso aqueles que precisem mesmo, ou seja, quem tem mesmo que efetuar uma reestruturação por dificuldades financeiras”. Isto porque as regras bancárias, que são europeias, definem que sempre que um cliente entra em PARI o seu crédito é considerado como em restruturação, mas ainda não é classificado como NPE (non-performing exposures).
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