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Renegociação dos créditos à habitação. Deco alerta para margens “não benéficas” para as famílias

A DECO considera que esta proposta à banca adequada, embora alerte que na altura da renegociação a margem dada pelos bancos possa não ser benéfica para as famílias.
28 Outubro 2022, 08h25

Esta semana, o Governo anunciou que está a estudar a possibilidade de as famílias renegociarem os empréstimos dos créditos à habitação sempre que a sua taxa de esforço seja superior a 40% e em que os encargos se agravem em cinco pontos percentuais.

Mas, afinal, o que é a taxa de esforço, perguntam-nos os consumidores.

A taxa de esforço é uma medida de análise do risco de crédito que relaciona o valor dos  prestações bancárias (prestação do crédito habitação, credito automóvel; cartões de credito; credito pessoal) com os rendimentos do agregado familiar.

Esta taxa, em traço largos, é o rendimento que o consumidor ou a família tem disponível para fazer face às despesas do dia-a-dia (por exemplo: alimentação, transportes e combustível, educação e lazer) após o pagamento das obrigações mensais com créditos previamente contraídos.

A taxa de esforço calcula-se segundo a fórmula:

  Taxa de esforço = (Encargos financeiros mensais / Rendimento) x 100

Quanto maior for a taxa de esforço, maior o risco de surgirem dificuldades financeiras, no caso de ocorrer um imprevisto, como uma situação de desemprego, doença ou divórcio.

Para uma vida financeira equilibrada, a taxa de esforço da família não deve ultrapassar os 35%. Se for superior é tempo de repensar as suas despesas, necessidades e prioridades, definindo assim uma estratégia envolvendo todo o agregado familiar, para a redução das despesas, renegociando contratos e promovendo a adoção de comportamentos para gastar menos.

Informe-se bem connosco.

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