MagicWay, a nova startup portuguesa da consultoria de inovação

Há mais concorrência no sector da consultoria de inovação. A empresa portuguesa MagicWay apresentou-se recentemente ao mercado para apoiar os empresários na transformação digital, com tecnologia de análise de informação e com ou sem empreendedores.

Pedro Palrão é o responsável pela MagicWay, empresa que decidiu fundar depois de onze anos à frente da agência de marketing digital Makeadream. A ideia foi ter um projeto, criado de raiz, no qual pudesse ajudar as empresas a otimizarem a sua presença digital, através de serviços de consultoria em marca omnicanal (brand omnichanel) e experiência do cliente (costumer experience). O Jornal Económico (JE) falou com o CEO para conhecer os trâmites do negócio e os objetivos para uma indústria cada vez mais especializada.

“A origem da empresa teve como base a oportunidade de desenvolver a componente de consultoria com o nosso parceiro tecnológico em Talin [Estónia]. O investimento na criação da empresa teve um custo operacional de cerca de 20 mil euros, através de capitais próprios. A estrutura inicial da equipa tem três consultores em Portugal e dois em Talin”, conta Pedro Palrão ao JE.

Questionado sobre a importância da Estónia, o fundador e CEO explicou que “está relacionada com o facto de existirem várias empresas tecnológicas no ecossistema de startups de Tallin que investem bastante em customer experience, abrindo espaço para que a vertente de consultoria possa entrar em parceria em diversos projetos”. “Atualmente o nosso principal cliente está em Talin, tendo a empresa começado com três clientes na área da comunicação e saúde”, diz ainda.

A consultora utiliza o programa CX4.0, inspirado nos processos de inovação e design thinking, para medir a maturidade digital das empresas e redesenhar a experiência dos clientes das mesmas. A nível tecnológico, a MagicWay recorre ao software de analítica DataBox, que permite criar painéis de análise personalizados com dados de várias fontes de informação.

Segundo Pedro Palrão, trata-se de uma “ferramenta de business analytics, com a qual trabalhamos de forma muito próxima com equipas especializadas para encontrar novas abordagens de data driven [orientada por dados]”. “Temos desafiado este parceiro a desenhar novas soluções de data visualization [visualização e dados] para a nossa proposta de consultoria ser mais rica e eles tem, efetivamente, respondido e tem-se posicionado como verdadeiros parceiros/aliados na inovação tecnológica”, afirma ao JE.