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Neurociências da Universidade de Coimbra ganham 3,9 milhões para coordenar rede europeia

A rede “Syn2Psy” vai apostar em 14 jovens cientistas para “investigar as alterações no desenvolvimento cerebral, plasticidade sináptica e na conectividade dos circuitos neuronais em doenças como autismo e esquizofrenia”, acrescenta.
19 Junho 2018, 10h45

O Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNBC) da Universidade de Coimbra recebeu 3,88 milhões de euros da Comissão Europeia para coordenar o projeto internacional “Syn2Psy”, uma rede europeia de formação avançada no estudo dos processos celulares e moleculares em doenças neuropsiquiátricas, anunciou esta terça-feira, 19 de junho, a instituição.

Em comunicado, o CNBC refere que este sistema internacional foi aprovado no âmbito das “Ações Marie Curie” do “Horizonte 2020” e que se trata do “único projeto liderado por uma instituição portuguesa num concurso internacional com mais de 1.600 candidaturas apresentadas”.

A rede “Syn2Psy” vai apostar em 14 jovens cientistas para “investigar as alterações no desenvolvimento cerebral, plasticidade sináptica e na conectividade dos circuitos neuronais em doenças como autismo e esquizofrenia”, acrescenta.

No comunicado, Ana Luísa Carvalho, coordenadora do projeto e docente no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, sublinha que “este estudo internacional contribuirá para identificar e sinalizar mecanismos celulares e moleculares associados a doenças neuropsiquiátricas e, a partir daí, abrir a possibilidade para o desenvolvimento de novas terapias”.

A equipa portuguesa conta com a participação dos investigadores Carlos Duarte, João Peça, Luísa Cortes, Paulo Pinheiro e Ramiro Almeida, do CNBC.

No consórcio participam também cientistas do Instituto do Cérebro e da Mente da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (Suíça), do Instituto Interdisciplinar de Neurociências de Bordéus e do Instituto de Biologia Paris-Seine do Centre National de la Recherche Scientifique (França), do Centro de Fisiologia Integrativa da Universidade de Edimburgo e do Imperial College London (Reino Unido).

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