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Bolsa de Lisboa fecha no ‘verde’ com Mota Engil a valorizar quase 8%

No mercado cambial, o euro está a ter uma valorização de 1,04% face ao dólar, para os 1,0755 euros.
9 Janeiro 2023, 17h04

O principal índice da bolsa de Lisboa (PSI) fechou a sessão desta segunda-feira no ‘verde’, a valorizar 0,30%, nos 5.926,86 pontos.

A Mota Engil liderou nos ganhos e fechou a valorizar 7,84%, com as suas ações a valerem 1,320 euros, seguida da Jerónimo Martins, que ganhou 1,61% para os 21,52 euros, enquanto a Corticeira Amorim valorizou 1,03% para os 8,87 euros. O BCP também fechou a sessão a ganhar 0,52%, com as suas ações nos 0,1742 euros.

A Altri liderou nas perdas e fechou a desvalorizar 0,70%, com as suas ações a valerem cinco euros, seguida da Greenvolt, que perdeu 0,52% para os 7,63 euros, enquanto a NOS depreciou 0,41%, para os 3,88 euros.

A Galp também fechou no ‘vermelho’, a perder 0,32%, com as suas ações a valerem 12,58 euros, assim como a EDP perdeu 0,17% para os 4,77 euros.

A The Navigator manteve as suas ações inalteradas, nos 3,47 euros.

As principais bolsas europeias também fecharam quase todas terreno positivo, com o DAX (Alemanha) a subir 1,29%, o CAC 40 (França) a valorizar 0,68% e o FTSE 100 (Reino Unido) a ganhar 0,29%, enquanto o IBEX 35 (Espanha) recuou 0,10%.

O analista de mercados do Millenium BCP, Ramiro Loureiro, destaca que a sessão foi bastante positiva para os mercados de ações europeus, reforçada pelo otimismo que se vive também em Wall Street, onde o índice Nasdaq 100 valorizava mais de 2% à hora de fecho das praças no velho continente, realçando que o sector Tecnológico também esteve a liderar os ganhos na Europa, ao valorizar mais de 3%.

“A reabertura económica da China está a gerar grande motivação nos investidores, ao que se juntam os sinais de que a inflação tanto na Europa como nos EUA está a ceder e isso poderá levar os bancos centrais a tornarem-se menos agressivos na sua política monetária. O reflexo é visível no indicador medido pelo Sentix para janeiro, que mostrou que a confiança dos investidores na região da moeda única melhorou na leitura da situação atual e nas expectativas para os próximos meses”, aponta.

Ramiro Loureiro sublinha que os sectores cíclicos são os mais animados pelo ambiente que se faz sentir, mostrado que se pode ter passado a “jogar ao ataque”, até porque muitos títulos expostos ao ciclo económico vêm de quedas acentuadas em 2022, o que em alguns casos pode ter gerado oportunidades de entrada.

Por fim, o analista salienta a grande exceção aos ganhos, o IBEX, que acabou por ser condicionado pelas perdas de Repsol, Santander, Caixabank e Iberdrola. Já em Portugal, destaca “o disparo” da Mota-Engil, numa altura em que se noticia que Paulo Portas estará prestes a integrar o board da construtora.

O preço do barril de petróleo está a valorizar, com o brent a ganhar 1,77% para os 79,96 dólares e o crude a crescer 1,86% para os 75,14 dólares.

No mercado cambial, o euro está a ter uma valorização de 1,04% face ao dólar, para os 1,0755 euros.

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