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Deutsche Bank corta preço-alvo das ações da EDP

Banco alemão prevê subida da cotação da ação da EDP para 5,10 euros e uma descida da cotação da EDPR para 20 euros.
Tiago Petinga/Lusa
13 Janeiro 2023, 10h42

O Deutsche Bank cortou o preço-alvo e a recomendação das ações da EDP. O preço-alvo recuou de 5,40 euros para 5,10 euros, com a recomendação a descer de ‘comprar’ para ‘manter’.

Já o preço-alvo da EDP Renováveis também desceu de 22 euros para 20 euros, segundo a newsletter da consultora BA&N.

A EDP está a negociar hoje nos 4,89 euros, com a EDP Renováveis nos 21,68 euros.

O banco alemão argumenta que o sector europeu das utilities beneficiou com a crise energética e com a subidas dos juros das obrigações, mas que estes fatores vão ter menos impacto este ano.

O Deutsche Bank espera assim um abrandamento na subida dos lucros, apontando que ainda há utilities muito baratas na Europa, como a RWE, Engie e Enel. Só a EDP e a Pennon sofreram corte da recomendação.

Noutra análise divulgada esta semana, o Goldman Sachs emitiu a recomendação de ‘comprar’ para a EDP Renováveis. O banco norte-americano vê o preço-alvo da cotada nos 26 euros (antes de 24,5 euros)  no espaço de 12 meses, uma valorização de 28% face à cotação de fecho de sexta-feira passada (26,2 euros).

“Apesar da provável necessidade de financiamento, o que refletimos tem em conta um custo médio de capital mais elevado, atualizámos a EDP para ‘comprar’ de ‘neutro’: (1) ventos favoráveis do que esperamos que seja uma ‘época dourada’ para a energia política nos EUA e Europa; (2) uma melhoria do outlook para as energias renováveis; (3) crescimento do EBITDA forte e a dois dígitos”, segundo a nota divulgada na segunda-feira sobre a energética liderada por Miguel Stilwell de Andrade.

No caso do grupo EDP, o banco mantém a recomendação em ‘neutra’, com um preço-alvo de 5,65 euros, uma valorização de 18%, em 12 meses face ao fecho de sexta-feira de 4,78 euros.

“Acreditamos que o mercado avalia a EDP contra utilities, mais integradas verticalmente. Mas isto não tem em conta a grande fatia de lucros de fontes renováveis (cerca de 60% em 2025, contra 35%-40% dos pares), o que traduz-se num outlook de crescimento de dois dígitos, mais sustentado”, de acordo com a análise do GS.

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