Respostas Rápidas. Afinal, quanto vai custar a vinda do Papa Francisco a Portugal?

Continuam as críticas aos valores que rondam a vinda do Papa Francisco a Lisboa. Primeiro, soube-se o preço do palco-altar, que é superior a quatro milhões de euros, mas agora sabe-se que para além deste palco vão existir novos palcos, incluindo um no Parque Eduardo VII.

Quanto é que vai custar a vinda do Papa Francisco a Lisboa?
O orçamento ainda não está fechado, mas para já ronda os 80 milhões de euros, segundo avança o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar.

Quem é que suporta estes custos?

Os custos vão ser repartidos entre várias entidades. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) tem um orçamento de até 35 milhões, o Governo tem disponíveis até 36 milhões. A autarquia de Loures também já revelou a sua contribuição com nove milhões, faltando apenas a autarquia de Oeiras divulgar quanto tenciona gastar. No acordo de repartição de encargos com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Portugal, ficou acordado que a Igreja Católica ficará encarregue dos gastos com a decoração dos palcos, altares, recintos e cenários dos eventos.

Quantos palcos vão afinal existir?

Para além do já anunciado palco-altar, que deverá custar acima de quatro milhões de euros e que responde a um conjunto de requisitos impostos pela Fundação JMJ, está previsto mais um palco no Parque Eduardo VII que, segundo os valores até agora anunciados, terá um custo entre um milhão e meio e dois milhões de euros. O evento passará também pelo Terreiro do Paço, pela Alameda D. Afonso Henriques e pelo Parque da Belavista, sendo que ainda não foram anunciadas nenhumas construções para estes locais.

Quem pode participar nas JMJ?

As JMJ estão abertas a todas as pessoas que queiram participar como voluntários ou participantes. É necessário efetuar uma inscrição, que ronda entre os 50 euros e os 255 euros.

Qual o destino do dinheiro das inscrições?

A receita das inscrições vai ser usada para pagar as refeições e os transportes aos voluntários e peregrinos, e outra parte vai servir para ajudar nas despesas de jovens mais pobres que venham a Portugal, segundo o “Expresso”.