A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, liderados pela Rússia, decidiram hoje manter em todo o ano de 2023 o ritmo de produção fixada em outubro passado.
Num comunicado emitido após uma reunião virtual do Comité Ministerial Conjunto de Monitorização (JMMC, do inglês Joint Ministerial Monitoring Committee), a denominada aliança OPEP+ reafirma o seu compromisso com o que foi acordado em outubro passado.
Para isso, os analistas da aliança reviram os dados de produção dos meses de novembro e dezembro de 2022, para confirmar que os países que aderiram ao pacto de produção estão a cumprir as quotas adjudicadas.
Numa reunião realizada em 5 de outubro de 2022, a OPEP+ reduziu a produção conjunta em dois milhões de barris por dia para um total de 41,85 milhões, nível que manterá agora durante todo o ano de 2023, com o objetivo de estabilizar os preços do crude.
No dia em que foi acordada a redução da produção, o preço do crude da OPEP estava a ser negociado a 94,06 dólares por barril, enquanto na terça-feira estava a ser vendido a 81,95 dólares.
A próxima reunião do JMMC, que fiscaliza o cumprimento dos acordos em vigor e emite recomendações aos ministros da OPEP+, irá realizar-se em 3 de abril, segundo o comunicado hoje divulgado.
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