Banco Montepio também avança com depósito a prazo com juro de 2%

Mais um banco a subir os depósitos. O Banco Montepio lança hoje um novo depósito a prazo que rende 2% (TANB) ao ano. Designado por “Depósito a Prazo Não Mobilizável – Poupança 24 Meses”.

“Este produto pode ser subscrito em qualquer balcão do Banco Montepio ou através do serviço Montepio 24”, diz a instituição em comunicado. Face ao atual contexto, o Banco Montepio decidiu ainda ajustar a remuneração de depósitos a prazo de particulares e do setor social.

O banco liderado por Pedro Leitão anuncia de “desde 13 de fevereiro que aumentaram as taxas de juro, até 2,25%, dos seguintes depósitos: Poupança Super, Poupança Ativa, Poupança M24, Poupança Especial Jovem, Poupança Cresce e Poupança Economia Social”.

Esta divulgação ocorre depois de o Santander ter anunciado que vai lançar um cinco depósitos a prazo em Portugal, um dos quais para pequenas poupanças, entre 500 euros e 2.500 euros. Este produto exige no entanto algumas condições, como a atribuição de um cartão.

“O Banco Montepio tem a vocação de instituição de poupança e de disponibilização de serviços financeiros universais para os clientes particulares, em todas as fases do seu ciclo de vida, bem como para todos os clientes do setor empresarial e para as instituições da economia social e empreendedores sociais”, diz a instituição em comunicado.

“Os compromissos assumidos pelo Banco Montepio assentam sobre pilares de exigência, rigor e sentido ético, por forma a fazer a diferença na vida das famílias, empresas e instituições da economia social e contribuir ativamente para um presente mais consciente e solidário, e cooperar na construção de um futuro mais sustentável para as gerações vindouras”, acrescenta o banco da Associação Mutualista.

Fonte do Banco Montepio lembrou também ao Jornal Económico que o spread mínimo no crédito à habitação com taxa variável de 0,8% que a CGD está a praticar, tal como noticiou o JE, “é igual ao nosso”, já que o Banco Montepio tinha anunciado na semana passada que reduziu o spread mínimo no crédito à habitação para 0,8%, ao abrigo de uma nova campanha que recupera também a atribuição de 1% do valor contratado num cartão de descontos para usar na Worten.

Estamos perante a mais recente movimentação na guerra de juros de depósitos e de spreads da banca numa altura em que as taxas Euribor, indexante dos contratos de crédito à habitação têm registado máximos.