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Partilha de contas da Netflix em Portugal vai custar mais 3,99 euros

Em Portugal deixa de ser possível partilhar a conta de Netflix, entre quem não reside no mesmo espaço, pela mesma mensalidade do serviço de televisão por streaming. A medida também está a ser aplicada em Espanha, Nova Zelândia e Canadá.
22 Fevereiro 2023, 13h29

O serviço de streaming Netflix acaba esta quarta-feira com a partilha de contas em Portugal pela mesma mensalidade. A partir de hoje quem quiser partilhar a conta da plataforma digital com mais utilizadores, vivendo em casas diferentes, vai ter de pagar mais 3,99 euros por mês.

A Netflix tinha anunciado ao jornal “Público” que dia 21 de fevereiro era o último dia para a partilha de contas. Durante as semanas que decorreram até este dia, a plataforma foi deixando avisos à entrada das contas para se selecionar uma “localização principal” e foi deixando convites a quem estava fora da localização para subscrever individualmente a plataforma. Quem não se encontra na localização escolhida fica impedido de aceder à conta.

Ao “Público” chegaram vários relatos de utilizadores que na terça-feira deixaram de conseguir aceder às suas contas, porque não tinham selecionado nenhuma localização principal e a Netflix escolheu pelos utilizadores.

Desde que a plataforma anunciou o fim das contas partilhadas, que muitos utilizadores preferiram mudar para o serviço mais barato oferecido pela Netflix, no valor de 7,99 euros, ou mesmo cancelar as contas.

O serviço de televisão por streaming foi o pioneiro na entrada do mercado, tendo chegado a ter 230 milhões de contas em todo o mundo e foi o próprio serviço que incentivava a partilhar contas, enquanto escrevia nas redes socias frases como “amor é partilhar conta”.

Mas a subida da inflação, o aumento da concorrência nestas plataformas e a estagnação do mercado norte-americano levaram a que a empresa tivesse de tomar medidas para ir buscar novas fontes de receitas. Em janeiro a plataforma enviou uma carta aos seus investidores, onde dizia que esperava ter desistências no primeiro trimestre do ano, mas esperava recuperar espectadores numa segunda fase do ano.

Esta medida está também a ser aplicada em Espanha, Nova Zelândia e Canadá.

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