Para o CEO do banco, “apostar num setor como o da cortiça – um dos recursos naturais mais sustentáveis e distintivos de Portugal – é investir numa solução regenerativa, com forte impacto na descarbonização, na conservação da biodiversidade e na dinamização dos territórios. É este tipo de investimento com propósito que queremos continuar a apoiar”.

O montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares aumentou 1.230 milhões de euros, totalizando 12.909 milhões de euros em março, revela o banco central. Os novos depósitos das empresas totalizaram 9.482 milhões de euros, mais 753 milhões do que em fevereiro.

No que se refere ao crédito, em março, o destaque vai para o montante de novos contratos à habitação que aumentou 265 milhões de euros em março, para 1.951 milhões de euros, o segundo valor mais elevado da série histórica. Segundo a nota estatística do Banco de Portugal, o crédito concedido a mutuários com idade igual ou inferior a 35 anos representou 56% do montante de novos contratos para habitação própria permanente concedidos em março.

A queda dos lucros está em linha com as expectativas e com a tendência do setor, e reflete a conjuntura de queda dos juros e o seu impacto na margem financeira.

“Se o país não crescer, o BPI não vai crescer”, confessou o CEO, que espera que a dinamização da economia tenha um impulso do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência). O presidente executivo do BPI disse que os lucros do banco diminuirão este ano face a 2024.

O montante correspondente à redução será distribuído pelos acionistas no valor de 2,20 euros por ação, explica a instituição financeira liderada por Mark Bourke.