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Banca e Seguros

Venda do Novobanco entre a preocupação e a expectativa. Centeno, Miguel Maya e Miranda Sarmento falam da operação

Maria Teixeira Alves 21 mai 2025
A venda do Novobanco entrou definitivamente na ordem do dia, agora que se aproxima o mês dado como referência pelo seu CEO, Mark Bourke, de entrada em bolsa num IPO de 25% a 30% do capital, e depois da notícia de que o Caixabank contratou a Deloitte para ajudar a decidir se avança para o Novobanco. O que disseram esta quarta-feira, Mário Centeno, Miguel Maya e Joaquim Miranda Sarmento sobre o assunto?

Miranda Sarmento: “A presença espanhola na banca portuguesa não devia aumentar”

Maria Teixeira Alves 21 mai 2025
A “decisão cabe à Lone Star com 75%” e será uma solução de mercado, “mas em todo o caso, a banca espanhola representa já pouco mais de um terço do mercado bancário português e eu creio que por uma questão de concentração e de dependência essa quota de mercado não devia subir”.

BCP já atribuiu 20% da quota de 185,4 milhões que lhe coube na garantia pública

Maria Teixeira Alves 21 mai 2025
Miguel Maya, CEO do BCP revelou na conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre que  recebeu mais de 5.700 pedidos de clientes o que equivale a mais de 1,1  mil milhões de euros de crédito.

Moody’s sobe ratings do BCP por causa da melhoria das métricas do banco

Maria Teixeira Alves 21 mai 2025
Este upgrade reflete o reforço da posição creditícia do BCP, em particular, a melhoria das métricas de qualidade dos ativos, os níveis de capital mais elevados e o aumento da rendibilidade, que continuará condicionada durante o período de análise pelas ainda elevadas, embora decrescentes, provisões para o risco legal da carteira de crédito denominada em francos suíços, da subsidiária polaca do BCP.

BCP com lucros de 243,5 milhões no trimestre a subirem 3,9%

Maria Teixeira Alves 21 mai 2025
Em Portugal o banco registou um lucro de 218,9 milhões subindo 7,6%. O Bank Millennium na Polónia regista um lucro de 42,8 milhões apesar dos custos de 130,8 milhões associados a créditos em francos suíços.

Banca apresenta uma elevada exposição a títulos de dívida pública e a ativos imobiliários

Maria Teixeira Alves 21 mai 2025
Em 2024, o peso dos títulos de dívida pública no ativo aumentou para 19% (+3,3 pp face ao final de 2023), mantendo-se a tendência de redução da proporção de dívida pública portuguesa. Do lado do imobiliário, o banco central diz que a concretização de uma conjuntura adversa deverá ter um impacto limitado no mercado imobiliário português, que representava 25% do ativo dos bancos.
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