O novo embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, defende que as empresas portuguesas devem investir nas áreas prioritárias em Cabo Verde, como transição energética, economia azul ou digital.

A proposta de lei do Governo, que já tinha sido anteriormente discutida, mereceu os votos favoráveis de todos os 60 deputados presentes na altura da votação – o parlamento cabo-verdiano tem 72 deputados no total -, sendo 30 do Movimento para a Democracia (MpD, poder), 26 do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) e quatro da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição).

A emissão das obrigações do IIB, no montante inicial de 250 mil contos (2,27 milhões de euros), mas que devido à elevada procura subiu para o limite máximo do intervalo que eram os 350 mil contos (3,17 milhões de euros), “visa sobretudo possibilitar o desenvolvimento de projectos estruturais na área de economia azul”.

O novo embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, sublinhou hoje que o agendamento para pedidos de vistos é gratuito e alertou para o “efeito pernicioso” dos intermediários no processo.

A bolsa de Cabo Verde passará a contar com seis cotadas, e o novo plano estratégico da instituição é chegar às 10 empresas cotadas até 2025. Miguel Monteiro deixou em Lisboa a promessa de o conseguir. A Cabo Verde Telecom avança para a bolsa até ao fim do ano.

A visita enquadra-se no projeto SABOREA que pretende também “potenciar a troca de conhecimento e de experiências entre entidades e profissionais de cada Região, de forma a serem definidas estratégias conjuntas de promoção e de enriquecimento da gastronomia dos diversos territórios”.