Para realizar esta ação o IHRU realizou várias reuniões com a câmara Municipal de Almada, a Comissão de Moradores de Penajóia e a União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, onde foi sublinhada a necessidade de medidas concretas.

Os dois setores têm impulsionado o mercado nos últimos dois anos e a tendência deverá manter-se em 2025. Na habitação, os promotores esperam que o novo ano seja de estabilidade legislativa para que possa existir uma retoma na confiança dos investidores, ao mesmo tempo que a falta de oferta deverá impactar os preços das casas.

Projeto fica localizado na Avenida da Boavista e é composto por 11 frações habitacionais distribuídas por três pisos, com tipologias T1, T2 e T3, e preços a partir dos 700 mil euros.

Presidente da Câmara Municipal de Oeiras defende que os promotores não conseguem encontrar terrenos com preços compatíveis para a construção de habitação acessível. “A construção ou reconstrução de um prédio degradado ainda sai mais caro do que fazer habitação nova”, refere o autarca.

Durante a audição no parlamento o ministro das Infraestruturas e da Habitação destacou que o Executivo “não tem nenhuma soberba” sobre este tema, assumindo que a nova lei dos solos vai permitir aumentar a habitação em Portugal.

O crescimento mais expressivo verificou-se em Aveiro (111%), seguindo-se Braga (80%) e Lisboa (72%). Em sentido contrário, o stock desceu em Portalegre (-14%) e Ponta Delgada (-5%).