Várias dezenas de professores lançaram este sábado aviões de papel no aeroporto do Porto e distribuíram postais de boas-vindas aos turistas afirmando que Portugal maltrata a classe docente.
Sem acordo com o Governo, os sindicatos prometem continuar a lutar e ameaçam com novos protestos, além da greve por distritos que está a decorrer desde segunda-feira e vai terminar em 12 de maio em Lisboa.
Os professores evidenciam a inexistência de condições, nomeadamente a “qualidade dos equipamentos e acesso à banda larga”, bem como a iliteracia digital, uma vez que os alunos do segundo ano ainda estão a aprender a escrever.
É nas três instituições mais antigas do país que está a grande maioria das queixas: A Universidade de Lisboa (UL) registou 60 denúncias, a Universidade de Coimbra (UC) “36 reportes” e a Universidade do Porto (UP) 19.
Depois da reunião entre o Ministério da Educação e os sindicatos ter acabado ontem sem acordo, a luta dos professores mantém-se, com a greve a parar esta sexta-feira, o distrito de Setúbal a partir das 12h00.