Educadores e professores destas categorias poderão deixar de dar aulas a partir dos 60 anos. A intenção foi apresentada pelo ministro João Costa às organizações sindicais, devendo a proposta concreta estar em cima da mesa na próxima reunião negocial daqui a duas semanas.
A plataforma informal de nove organizações sindicais elogiou hoje a disponibilidade do Ministério da Educação para prolongar as negociações, mas reafirmou que os professores não abdicam da recuperação integral do tempo de serviço.
A Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado criticou hoje o bloqueio à abertura de cursos de Medicina em instituições privadas, defendendo que o foco deve estar na qualidade da formação e não na natureza pública ou privada das instituições.
Os representantes dos professores reúnem esta quarta-feira, 5 de abril, com o ministro João Costa. Em cima da mesa, a proposta ministerial que os sindicatos apelidam de “recuperação zero”. Há mais dúvidas do que expectativas.
O presidente do Chega voltou hoje a propor ao Governo que apresente aos professores um plano para uma recuperação faseada do tempo de serviço e insistiu que deve ser o primeiro-ministro a liderar as negociações.