Os CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa; do Crédito Agrícola, Licínio Pina; Miguel Maya, presidente do BCP; presidente da CGD, Paulo Macedo; e Pedro Leitão, presidente do Banco Montepio, falavam na conferência anual do Diário de Notícias e do Dinheiro Vivo sobre banca e setor financeiro – Money Conference 2025, num painel intitulado “A banca e o setor financeiro na era da incerteza”. O tema da consolidação bancária atravessou todo o debate, numa altura em que o Novobanco vai para o mercado e já há vários bancos a posicionarem-se.
O Banco de Portugal pagou no ano passado 1.604 milhões de euros aos bancos referentes a juros de depósitos, acima dos 1.274 milhões de euros pagos em 2023.
Daqui a um ano o Novobanco não será o mesmo. A probabilidade de o Novobanco se manter como banco autónomo é cada vez mais reduzida. O Jornal Económico sabe que a Lone Star quer despachar a venda do Novobanco, para encaixar a mais valia e partir para outros investimentos. A venda direta a um ou mais bancos concorrentes ganha cada vez mais protagonismo.
No conjunto, a Caixa Geral de Depósitos, o BCP, o Santander Totta, o Novobanco, o BPI, o Crédito Agrícola e o Banco Montepio, tiveram lucros de 1.353,5 milhões de euros, o que compara com 1.371,6 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024, o que traduz uma queda de 1,3%.
CGD, BCP, Novobanco, Santander, BPI e Banco Montepio) registaram lucros de 1,2 mil milhões no primeiro trimestre do ano, em linha com os lucros de março de 2024. Aumento do crédito à habitação beneficiou do impulso da garantia do Estado.
O banco catalão contratou o Morgan Stanley e a Deloitte para explorar um acordo caso o Lone Star Fund decida vender em vez de avançar com o IPO. O valor do banco, segundo a notícia, oscila entre 3 mil milhões e os 7 mil milhões de euros.