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Parpública/CTT

Luis Montenegro: “CTT? Se Pedro Nuno Santos não sabia, foi uma bandalheira completa”

José Carlos Lourinho 04 jan 2024
“Se Pedro Nuno Santos não sabia, então isto foi uma bandalheira completa. E quer continuar a bandalheira não como ministro mas como primeiro-ministro?”, questionou o presidente do PSD a propósito da notícia exclusiva do JE. O JE revela esta quinta-feira que o Governo queria comprar em bolsa até 13% dos CTT, sem explicar como guardaria segredo após os 2%.

Governo queria comprar em bolsa até 13% dos CTT, sem explicar como guardaria segredo após os 2%

Filipe Alves 04 jan 2024
Despacho de João Leão obrigava a manter a operação sob confidencialidade e referia que a partir do momento em que a participação nos CTT chegasse aos 2% a compra de ações teria de ser suspensa. E não referia de que forma seria possível chegar aos 13% que estavam previstos como limite máximo no pedido de parecer prévio à UTAM. Objetivo foi agradar ao PCP e ao Bloco e colocar pressão sobre os CTT durante renegociação de concessão.

Da “obscuridão” ao “negócio estranho”: O que dizem os partidos sobre a compra de ações dos CTT pela Parpública

Partidos da direita querem explicações sobre todo o processo e consideram grave a utilização da Parpública no negócio, enquanto a esquerda rejeita responsabilidades ou benefícios políticos.

Pedro Nuno Santos rejeita qualquer responsabilidade em compra de ações dos CTT

Filipe Alves 03 jan 2024
Líder do PS e ex-ministro das Infraestruturas nega qualquer associação ao negócio da compra das ações dos CTT pela Parpública.

Governo quis adquirir até 13% do capital dos CTT

Nuno Vinha 03 jan 2024
O Governo de António Costa, então com João Leão como ministro das Finanças, solicitou e deu autorização à Parpública em fevereiro de 2021 para iniciar compras de capital dos CTT até um total de 13% da empresa com a concessão dos serviços postais, indica um ofício da UTAM apenas hoje tornado público.

Compra de ações dos CTT cumpriu requisitos legais, indica Parpública

A Parpública afirmou esta quarta-feira que a compra de ações dos CTT, realizada até outubro de 2021, “ocorreu no cumprimento dos requisitos legais”, com despacho do ministro das Finanças da altura, João Leão, e com parecer favorável da UTAM.
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