O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Luís Laginha de Sousa, assegurou que não há impactos diretos em Portugal da crise do Credit Suisse e das falências dos bancos nos Estados Unidos.

A medida “interromperia imediatamente o êxodo de clientes de bancos menores, estabilizaria o setor bancário e reduziria muito o risco de outras falências”, argumentou a Aliança de Bancos de Média Dimensão da América, numa carta dirigida às autoridades.

“A economia altamente aberta da Suíça e o seu status histórico como centro financeiro são fontes de crescimento e prosperidade para a economia suíça”, considera o DBRS Morningstar, notando que a queda do Credit Suisse representa ameaças significativas à sua economia.

O “Financial Times” noticia esta manhã que a BlackRock quer adquirir parte do Credit Suisse mas a gestora de fundos nega-o. Segundo a publicação, o objetivo seria comprar o Credit Suisse antes que o UBS adquirisse parte ou a totalidade do fragilizado banco, ainda este fim de semana.

O banco central suíço e o regulador bancário avaliam um cenário de aquisição do Credit Suisse pelo UBS que, a concretizar-se, deverá ser confirmado antes da abertura dos mercados na segunda-feira, depois de o valor de mercado da instituição suíça ter afundado quase 30% esta semana.

“As recentes falhas mostram-nos que as crises bancárias e de liquidez podem desenrolar-se a uma velocidade nunca antes vista” alertou Maria Rivas, Vice-Presidente Sénior da equipa do DBRS Morningstar Global Financial Group.