Com uma área de 110 hectares, a quinta tem planos para apostar sobretudo no segmento do enoturismo, em que o valor alocado vai ascender a 5,7 milhões de euros nos próximos três anos.

O compromisso com a qualidade é prioridade e visão para o negócio, garantida pelo processo de produção integrada, que concilia uma gestão racional da exploração e dos recursos naturais. Isso e a paixão de fazer acontecer vinhos que fiquem na memória. Furtando a expressão a Alexandre Relvas, “we can do it”.

O produtor Márcio Lopes mostra que é possível reverter a tendência de entrada de empresas estrangeiras no tecido português. O também enólogo é o novo dono da Quinta do Malhô, cujo plano passa pelo aumento da produção e do portefólio.

Este valor representou um volume total de 74 milhões de litros a um preço médio de 2,85 euros/litro, com França (24,8 milhões de euros), Estados Unidos (23,7 milhões de euros) e o Brasil (18,3 milhões de euros) a serem os principais mercados de exportação.

Os portugueses representaram 50% dos visitantes que aproveitam para desfrutar dos vinhos da região, seguindo-se os turistas oriundos do Brasil e dos Estados Unidos.

A 22.ª edição do Enóphilo Wine Fest vai contar com um total de 50 produtores nacionais e a participação especial de vinhos de talha. Mas não só. Este ano, os holofotes apontam, também, para as provas comentadas exclusivas, onde um dos protagonistas será o Czar 2014, da ilha do Pico, nos Açores.