As entidades públicas mudam de opinião como as cobras mudam de pele, envenenam os processos, deixando como legado um lastro assustador de projetos não concretizados, apesar dos maravilhosos anúncios ministeriais.
Os EUA de Trump já deixaram claro que têm em escassa consideração a obsessão europeia perante a agressividade russa. E expressaram de forma muito óbvia que não estão dispostos a suportar o custo da segurança alheia, perante um adversário que não veem como o seu inimigo principal.
O desenvolvimento de uma indústria nacional de defesa sólida, inserida numa estratégia de reindustrialização mais ampla e alinhada com a nova estratégia industrial europeia, pode impulsionar o crescimento económico.
Hoje, enfrentamos um retrocesso civilizacional em que temos de lutar por manter direitos fundamentais e evitar ser esmagados pelas narrativas do movimento global da extrema-direita.
É fundamental que os cidadãos e os líderes globais reafirmem o valor da cooperação internacional e reconheçam que os interesses nacionais estão ligados ao bem-estar global.