Entre a fanfarronice de André Ventura face ao 25 de novembro e ao desmando das empresas públicas, há duas boas notícias: o negócio da Impresa e a subida da Tekever. Veja o rating da semana.
O facto de Carlos Alexandre saber nada de saúde e o facto de ser um juiz – e não um investigador – resumem esta nomeação a um sintomático ato de relações públicas que pode dar certo ou terrivelmente errado.
Não discernimos o que é decisão política do que é um parecer técnico, o que compete à escolha de quem representa a sociedade no seu conjunto e o que respeita ao contributo que enquadra.
Temos agora o mesmo orçamento comedido, que entrou no Parlamento, mas sem melhor Estado. Minimalista, esvaziado de medidas polémicas e sem as botas dos ditos cavaleiros orçamentais, mas de risco máximo. Sem braços de ferro e riscos políticos.
Portugal cumpriu o seu papel com determinação e sentido de Estado. Mantivemos o Acordo de Paris vivo. Evitámos o colapso do processo multilateral. Garantimos avanços reais em mitigação, adaptação, financiamento e tecnologia. E reforçámos a imagem de Portugal como país que constrói pontes — na ciência, na diplomacia, na lusofonia e na ação climática.
A COP 30 mostrou caminhos e intenções, mas também expôs contradições e deixou claro que transformar florestas e oceanos em ativos ambientais é possível, mas que exigirá comprometimento político e cooperação internacional efetiva.
É Pequim quem tem hoje “as cartas” no jogo da geoeconomia e geopolítica. Saímos do mundo ‘unipolar’ dos EUA de Trump para o mundo supostamente ‘multipolar’ apregoado por Moscovo, mas no fundo dominado pela paciente China.