Num sistema internacional caracterizado pela competição estratégica aberta e pela fragmentação de poder, a hesitação é um luxo que a Europa já não pode se permitir.
Na semana em que desaparece o homem mais esclarecido e vital dos últimos 50 anos, o rating desta semana analisa ainda os desafios do CEOs da EDP e da Tesla e as incongruências de um líder político português.
A morte de Bergoglio é uma bifurcação civilizacional: este luto exige ação. O que compramos e escolhemos, quem elegemos e endeusamos definirá o que somos e o mundo que vamos ter.
O Papa é uma referência, por natureza, mas Francisco tornou-se mais do que isso, transcendeu as religiões e procurou chegar às pessoas, aos cidadãos anónimos, independentemente das crenças.
O que tem estado na génese das estratégias de populismo judicial, aquém e além-fronteiras, é a retórica de desconfiança sobre a magistratura. Neste sentido, a evolução recente em Portugal até é um balão de ensaio desta realidade.