Igual a si próprio. Desafiou Deus e o mundo, inimigos internos e externos, vincando a velha relação conflituosa entre verdade e política sem perder de vista a retórica da sedução e do medo, mais expansionista e xenófoba que predominou no seu discurso perante uma maioria de convidados da extrema-direita mundial.
A presidência de Trump não representa um mundo novo. É o regresso dos EUA ao isolacionismo, alheio a tudo o que se passa fora das suas fronteiras que não lhe traga benefícios imediatos.
Em 2025, dificilmente existirá alucinação cosmopolita que consiga esconder o crescente clima de agitação social, política e cultural provocado pela imigração extra-europeia.
Apenas com uma abordagem integrada e sensível às reais necessidades dos compradores será possível transformar a habitação num direito acessível a todos e não apenas um privilégio para alguns.
Ninguém receava o vizinho do Bangladesh até o dia em que alguém vociferou que era ele a causa dos seus medos. Não importa se era o caso. Importa que sirva o propósito.
Se Luís Montenegro, Miranda Sarmento e Pedro Reis conseguirem codificar o que está disperso, rejeitando pelo caminho um número considerável de taxas e taxinhas absurdas, mais de quatro mil, então, o crescimento do país pode ganhar velocidade.