A verdadeira salvaguarda da soberania, no mundo realista e desigual da geopolítica, talvez resida justamente naquilo que o Tratado de Não-Proliferação Nuclear tenta, há muito, impedir.
Neste domínio, o alinhamento europeu é crucial, especialmente no que tange a abordagens mais inovadoras. Importa acompanhar com afinco, e influenciar tanto quanto possível, os desenvolvimentos em Bruxelas.
Sabendo que há dinheiro para se ganhar na volatilidade e que os EUA têm um presidente que se identifica como um negociante e é, ao mesmo tempo, a fonte de instabilidade que tem feito mexer os mercados de capitais… fica a dúvida.
A via militar não traz paz ao Médio Oriente, estando o equilíbrio de uma região à beira do abismo. O diálogo pacífico é o caminho correto para resolver os problemas.
Não deixa de ser insólito, no meio disto tudo, que os EUA tenham avançado rapidamente e do nada com o cessar-fogo, sem exigirem a celebração de qualquer acordo no âmbito nuclear.
A minha crítica principal sempre se centrou na desigualdade relativa que o atual modelo provoca, pouco aproveitando à esmagadora maioria dos jovens, dirigindo-se antes a uma larguíssima minoria.